quarta-feira, 4 de agosto de 2010

A Dream.. Come true



So we started our trip to France.



I was just this heart-broken girl in a foreign country, trying to forget all about him. To break this pain. Two months we’re already gone, and when I thought my pain was too, one photo of us, or just one lame song was enough to get me crying. I didn’t know out to act anymore: It seemed like my heart felt into pieces, and all my feelings we’re mixed up.
I have to admit that I wasn’t looking for someone to just come and replace all this pain for something good – like if that was even possible. Stop with all my nightmares, making me laugh: Making me forget..
Then there you were, across the table, asking if anyone could speak English. “I’m from the Hungarian group – you said – and I just can’t find anyone to talk with, apart my friends“. First, I stared your gorgeous blue eyes, and reflect what I should answer. And from that moment forward, I didn’t know why or how, but I knew I had to know you.
We talked and danced all evening. And every time you looked at me, I just couldn’t keep my self from smiling. Maybe it was that 6 years of difference that we had that made me like you at first: You weren’t that typical teenage boy, which I meet every day, flirting with all the girls, telling stupid jokes and laugh about them You made me smile all night, and I wasn’t nearly forced to do it like I did so many times before.
But then came the night. I put my earphones and got ready for my usual nightmares, to cry in silence. But nothing came. I woke up with a strange smile, and suddenly I realized that I was dreaming of you.
The day passed normally, but I couldn’t avoid that huge rush to see you again.
For the next couple of days, all we did was smiling to each other and I couldn’t keep myself from wanting to know you better. It stopped being this group’s contact: it started to be all about you and me. Every night I dreamed of us, and in the morning I always woke up with that strange smile on my face, just because I knew I was going to see you in just a couple of minutes.
But the last night had to arrive..
We had this big party downstairs, where everybody could dance and share their dances. I knew this would probably be our last moments together so I prepared myself, and went down a little nervous. “You’re so beautiful “you said. I looked at you, and once again, I smiled. We took many pictures together and you didn’t left my side not even once. I was actually missing you already, just to know that my dream would have an end soon.
It was amazing: everybody was up, dancing, laughing, and we could almost feel the magic among us.
In the morning, as I was packing my things to leave, you came to me and asked me for 5 minutes. We got outside and talked. “ please, can you hug me one last time ? “ – I knew it would be harder this way but I couldn’t keep myself from asking that. I just wanted to hug you, and never letting you go. Just fall in your arms. I had to make sure that that wasn’t just a dream. I just didn’t know how. Then you kissed me. I can still feel when the time stopped, and everything that left was me and you. Sadly, I had to say it - please let me go, I don’t want to get hurt again - I left, and that was the last time I saw you.




Now I think of all as just a dream. Not just, but the most enthusiastic dream I’ve ever had. It’s just like you say, now that we found each other, we don’t want to let go, but knowing that we’re so far away hurts, like hell. I miss you more and more each day and I just don’t know what to do about it.
I’m changed. I’m no longer who I used to be. And it’s all thanks to you.

So Thank you <3

segunda-feira, 19 de julho de 2010

.


Tento, tento, tento e volto a tentar.
Ainda não te relaciono com o que aconteceu. É dificil, tão dificil, não tens noção. Mais de 11 anos contigo, e agora tento procurar alguma falha que tenha tido que pudesse ter evitado tudo isto.
Aconteceu tudo tão rápido: Num dia estava eu, em França, a viver os melhores dias da minha vida, com pessoas que tinha acabado de conhecer, em contacto com outras culturas, todos os dias com um sorriso estampado no rosto e não era forçado. Já sorria sem sequer reparar; e no outro, duas noticias chegam até mim, rompendo toda esta felicidade e qualquer sentimento bom que restasse cá dentro. Não me consegui conter e chorei. Chorei dois dias seguidos e continuo a chorar. Se me deixassem, ficava o dia todo na cama a ouvir musica e a rezar por ti.
Ainda me lembro dos nossos primeiros anos, na primária, ou no ciclo quando me sentava ao pé de ti e dividiamos a mesa com marcadores. As nossas mães chegavam a dizer que iriamos juntos até ao altar, pois fomos os unicos que desde o primeiro ano de escola não nos separamos. Até este ano, em que eu abandonei um pouco a minha turma na qual tu estavas, e parti para outra escola. Não consigo parar de lamentar tanto tempo que tivemos sem que fosse aproveitado. E agora, tem-se tornado tão dificil, todas estas perguntas, e agora até já é assunto ao jantar. Hoje não me consegui conter e tive que pedir licença e sair. Dói tanto o que eles dizem. Mas estão errados, sabemos que sim porque tu não tarda voltarás para casa, e como eu sempre disse, vais ser um grande historiador de televisão.
É nesta parte que as lágrimas caem e eu vou mais uma vez pedir licença para sair. Fica bem, peço-te.

domingo, 18 de julho de 2010

deslocada




Abro a porta da rua.
Encontro o teu rosto, desfocado, claro está, com um sorriso. Sim esse teu sorriso. Estás com a mão estendida, pronta para agarrar a minha, para me levar para essa terra, de onde os sonhos são feitos. Mas, como não podia deixar de ser, assim que dou um passo, o desfocado torna-se no vazio e o teu rosto já não existe.
É levado com o vento, como uma nuvem a desfragmentar-se.
Fecho a porta.
Sigo, ainda contigo no meu pensamento. Cada passo é dado hesitantemente, sem saber se devo olhar para trás e procurar por ti. Mas sei que se olhar não te vou ver, por isso continuo. Levo um livro na mão, para se o meu pensamento estiver perto de te encontrar, me poder distrair. Já que não te posso ter à minha frente, como tu és (ou pelo menos como foste porque agora desconheço-te) para quê continuar a ter-te no pensamento? Como a ultima imagem que tenho de ti, que só me põe mais confusa, pois essa é uma imagem de alguém feliz por estar comigo, alguém que prometia, e que me dava confiança. Agora nada disso faz sentido.
Na rua, tudo me faz lembrar de ti – onde toma-mos o nosso ultimo café, onde te vi fumar o ultimo cigarro, onde me beijaste pela ultima vez.
Paro.
Sacudo a cabeça para ver se a tua imagem sai. Tento fazer com que ela desapareça, mas não se vai embora.
Ligo o ipod, meto os phones e sigo o meu caminho. “Pode ser que a musica me anime”, penso eu. Ironia fria e crua, começo a ouvir "Just like I predicted, we're at the point of no return".




Agora está tudo bastante mais claro. A tua imagem já não está desfocada.
Está rasgada, como tu fizeste com o meu coração. Apaguei-te da minha cabeça, do meu coração, de eu toda. Inteirinha. Nunca voltarás a cá entrar.



E vou continuar a minha história, mas tu já não farás mais parte dela.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

mata-me de novo


Não me consigo largar de ti.
Por mais que te diga para ires embora, o meu verdadeiro desejo é que fiques. -Não vás, pois enquanto não fores será sempre tempo de partires.
Queria agora, agora e sempre, poder abraçar-te com tudo aquilo que sou até à eternidade.
Sim fazes-me imensa falta sim minto quando digo que te quero longe de mim.. Não, não por favor não me deixes.
Ainda não percebeste que eu preciso de ti? Preciso da minha vida, preciso da minha alma de volta pois se assim não for, que razões me prenderiam neste universo desconhecido?
Sempre que digo que não, o meu coração começa a dilacerar, cada vez mais, cada vez pior a cada instante pois para além de o trair, estou-te a mentir, a ti e a mim, a nós. Nós? Pelos vistos já não há nenhum nós, já nem sei o que digo. Estou simplesmente a divagar, mas nem assim consigo exprimir aquilo que sinto. Aquilo que veradeiramente me vai não na alma, mas no coração. No meu pobre coração, esse que está cheio de remendos e pensos baratos que já se rasgaram tanta vez com a tua força.
Não sei como consegues, mas eu, eu não me consigo largar de ti.

sexta-feira, 19 de março de 2010



- gosto de uma rapariga..


O coração dela subitamente deixou de bater. Era este o momento que tanto temia, o seu conto de fadas tinha chegado ao fim e não tinha de todo um final feliz. Ela ganha coragem e pergunta: -então e quem é a rapariga ? - pois, ainda por cima tu conheces..


Uma mão cheia de hipóteses percorre-lhe a mente, tentando descobrir quem seria antes dele o dizer. Então ela pergunta de novo: - mas como se chama? estive com ela ontem, até.. Então, chocada, pergunta: - estiveste com ela depois de teres estado comigo? Ainda por cima, depois de terem estado juntos, ele esteve com a outra. Ao menos assim aprenderia a não se deixar levar, nem aproximar de alguém assim. Assim sempre tenho uma razão para me afastar de vez. Será mais fácil, pensou ela. Ele, espantado, responde-lhe: - Claro que não, era exactamente de ti que estava a falar. Eu amo-te.


O conto de fadas afinal ainda não acabou, ela é feliz, mais até do que era antes.


E o seu coração voltou a bater, mais forte que nunca.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010


" Before I fall

to fast.

Kiss me quick,

but make it last."


Magoas-me tanto!

Continuas sistemáticamente a perfurar o meu tão ingénuo coração apenas com as tuas palavras.

Deixa-me.

Por favor não me magoes mais.

Sai.

Não tenho coragem de voltar a arriscar.

Não, não é culpa tua. Eu é que infelizmente sou tão ingénua ao ponto de pensar que poderia ter sido possível.

Assim, se não me voltar a aproximar de alguma tentativa que possa quebrar o meu coração de vez, pode ser que o tempo o remende. ( " Amo-te, foi o meu último pensamento " )

domingo, 24 de janeiro de 2010

Um amor


Aproximei-me de ti;

e tu,

pegando-me na mão,

puxaste-me para os teus olhos

transparentes como o fundo do mar

para os afogados. Depois, na rua,

ainda apanhámos o crepúsculo.

As luzes acendiam-se nos autocarros;

um ar diferente inundava a cidade.

Sentei-me nos degraus do cais,

em silêncio.

Lembro-me do som dos teus passos,

uma respiração apressada,

ou um princípio de lágrimas,

e a tua figura luminosa

atravesasndo a praça

até desaparecer.

Ainda ali fiquei algum tempo,

isto é,

o tempo suficiente

para me aperceber

de que, sem estares ali,

continuavas a meu lado.

E ainda hoje me acompanha

essa doente sensação que

me deixaste como amada

recordação.


Nuno Júdice


simplesmente, o meu poema preferido.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Nunca.


Não consigo libertar-me de ti.

Desses olhos.

Dessa boca.

Desse teu abraço.

Desse teu perfume.


Haverá algo de errado dentro de mim ?

Sim. És tu que insistes

em não abandonar o meu coração.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

texto que devia ter sido o primeiro mas não é.


Normalmente, quando se 'faz' um blog, o primeiro texto deveria ser um texto introdutório. Ou não ?
De qualquer forma , não esperem que eu me ponha a falar de mim porque não é de todo esse o objectivo disto. Sinceramente nem eu sei qual é. Mas, que raios, eu não vou simplesmente por aqui informação minha para lerem, e nem sequer vos interessar ou dizer respeito. Queres-me conhecer ( iuuuh, so lame ) então pergunta - se é que te atreves.
Além do mais eu não escrevo para saberem quem está por detrás dos textos mas sim porque é uma maneira de me expressar . Escrever e dançar, para mim, são as melhores formas de nos expressarmos , corpo e mente. E alivia bastante o stress - aaaaacreditem, mais vale dançar do que andar a mandar murros ou cabeçadas nas paredes.
Enfim.
This is it.

domingo, 10 de janeiro de 2010

o primeiro.

"I remember years ago
someone told me i should take
caution when it comes to love
i did "



Toda a gente te diz " no que toca ao amor, tens de ter cuidado ". Tudo porque essa felicidade de amar alguém acaba por vir arastada com posteriores desilusões, feridas, cicatrizes (re)abertas. Mas e se eu quizer ser feliz agora e alguém me negar essa felicidade ? Vou andar por aí, á deriva, á espera ou a insistir para que isso mude ?

E mesmo se vier ? Nunca poderemos sabe se é ou não verdadeira felicidade porque a confiança há muito que está banalizada. mas 'alguém' não tem culpa. Ou tem ?

O passado não interessa a muita gente e o que pensamos varia consoante a experiência vivida. Porque será que ouvir ou dizer um ' amo-te ' a uns traz tanta felicidade e a outros tanto desconcerto ? Porque as cicatrizes que embora levadas com o vento, já há muito que se instalaram no nosso coração, insistindo não serem apagadas. Ele não resiste e ao mínimo toque a ferida abre, a cicatriz que já pensávamos ter sido ultrapassada mostra-se dolorosa, profunda, ainda pior do que quando tinha sido perfurada. E no entanto não consegues dizer que não , e tentas uma e outra vez mais, não resistindo a outro golpe. Porque por muita desilusão, tu queres essa felicidade que por apenas alguns momentos parece ser verdadeira. Esse falso contentamento que parece compensar toda a dor que nunca chegaste a ultrapassar.

E quando alguém te voltar a dizer para teres cuidado, vais poder dizer " partiu-me o coração, mas por momentos fui feliz ".

Podes esperar ou agir. Podes continuar a ter cuidado ou ser forte e deixar de ser a vitima.

Age. Mostra-te. Ama(-te)