Abro a porta da rua.
Encontro o teu rosto, desfocado, claro está, com um sorriso. Sim esse teu sorriso. Estás com a mão estendida, pronta para agarrar a minha, para me levar para essa terra, de onde os sonhos são feitos. Mas, como não podia deixar de ser, assim que dou um passo, o desfocado torna-se no vazio e o teu rosto já não existe. É levado com o vento, como uma nuvem a desfragmentar-se.
Fecho a porta.
Sigo, ainda contigo no meu pensamento. Cada passo é dado hesitantemente, sem saber se devo olhar para trás e procurar por ti. Mas sei que se olhar não te vou ver, por isso continuo. Levo um livro na mão, para se o meu pensamento estiver perto de te encontrar, me poder distrair. Já que não te posso ter à minha frente, como tu és (ou pelo menos como foste porque agora desconheço-te) para quê continuar a ter-te no pensamento? Como a ultima imagem que tenho de ti, que só me põe mais confusa, pois essa é uma imagem de alguém feliz por estar comigo, alguém que prometia, e que me dava confiança. Agora nada disso faz sentido.
Na rua, tudo me faz lembrar de ti – onde toma-mos o nosso ultimo café, onde te vi fumar o ultimo cigarro, onde me beijaste pela ultima vez.
Paro.
Sacudo a cabeça para ver se a tua imagem sai. Tento fazer com que ela desapareça, mas não se vai embora.
Ligo o ipod, meto os phones e sigo o meu caminho. “Pode ser que a musica me anime”, penso eu. Ironia fria e crua, começo a ouvir "Just like I predicted, we're at the point of no return".
Agora está tudo bastante mais claro. A tua imagem já não está desfocada.
Encontro o teu rosto, desfocado, claro está, com um sorriso. Sim esse teu sorriso. Estás com a mão estendida, pronta para agarrar a minha, para me levar para essa terra, de onde os sonhos são feitos. Mas, como não podia deixar de ser, assim que dou um passo, o desfocado torna-se no vazio e o teu rosto já não existe. É levado com o vento, como uma nuvem a desfragmentar-se.
Fecho a porta.
Sigo, ainda contigo no meu pensamento. Cada passo é dado hesitantemente, sem saber se devo olhar para trás e procurar por ti. Mas sei que se olhar não te vou ver, por isso continuo. Levo um livro na mão, para se o meu pensamento estiver perto de te encontrar, me poder distrair. Já que não te posso ter à minha frente, como tu és (ou pelo menos como foste porque agora desconheço-te) para quê continuar a ter-te no pensamento? Como a ultima imagem que tenho de ti, que só me põe mais confusa, pois essa é uma imagem de alguém feliz por estar comigo, alguém que prometia, e que me dava confiança. Agora nada disso faz sentido.
Na rua, tudo me faz lembrar de ti – onde toma-mos o nosso ultimo café, onde te vi fumar o ultimo cigarro, onde me beijaste pela ultima vez.
Paro.
Sacudo a cabeça para ver se a tua imagem sai. Tento fazer com que ela desapareça, mas não se vai embora.
Ligo o ipod, meto os phones e sigo o meu caminho. “Pode ser que a musica me anime”, penso eu. Ironia fria e crua, começo a ouvir "Just like I predicted, we're at the point of no return".
Agora está tudo bastante mais claro. A tua imagem já não está desfocada.
Está rasgada, como tu fizeste com o meu coração. Apaguei-te da minha cabeça, do meu coração, de eu toda. Inteirinha. Nunca voltarás a cá entrar.
E vou continuar a minha história, mas tu já não farás mais parte dela.
E vou continuar a minha história, mas tu já não farás mais parte dela.
Gosto de ti, nunca te esqueças disso.
ResponderEliminarEm três anos de secundária, não foste da turma apenas um. Mas és parte dela, isso não mudou. Quando eu soube o que ele fez a primeira coisa que fiz foi contactar a turma, e isso incluiu-te a ti. Até ao Nuno liguei para tentar falar contigo. Nós somos um todo Jennifer Maria, tu incluída. Para sempre.